Serviços ecossistêmicos em foco
O entendimento sobre os chamados serviços ecossistêmicos ainda não está bem definido. O conceito ainda é bastante debatido em vários fóruns de discussão de políticas públicas de uso sustentável do meio ambiente. Apesar das discordâncias na definição do termo, há um crescente número de trabalhos científicos que buscam incorporar outras dimensões, como concervação da biodiversidade e pagamento por serviços ambientais.
A fim de contribuir para o debate, a revista Diálogos Socioambientais lança volume dedicado à questão dos serviços ecossistêmicos na Macrometrópole Paulista, um dos maiores conglomerados urbanos do hemisfério Sul. Criada em 2018, a publicação é o braço de divulgação científica do MacroAmb – projeto temático apoiado pela FAPESP. A revista empresta o nome ao podcast lançado pelo MacroAmb em julho.
De acordo com editorial assinado por Paulo Antonio de Almeida Sinisgalli (USP) e Wilson Cabral de Sousa Jr. (ITA), o conceito de serviços ecossistêmicos pode ser compreendido como um instrumento importante para ampliar o entendimento sobre a dependência de recursos e fluxos provenientes do meio ambiente para o bem-estar humano.
“O termo é muito empregado em programas de pagamento por serviços ambientais, atuando como um instrumento de conservação ambiental, ou mesmo de recuperação de paisagens naturais”, explicam os pesquisadores.
A nova edição de Diálogos Socioambientais traz artigos que discutem o valor econômico na avaliação da biodiversidade; os serviços ecossistêmicos no litoral da Macrometrópole Paulista; e o mapeamento de indicadores. Clique aqui para acessar o volume completo.