PPG-politicas-publicas

Catarina Ianni Segatto

Professora do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo. Atuou como professora na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP) e na Universidade Federal do ABC e como pesquisadora no Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br/ NIC.br) e no Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (CEAPG/ FGV EAESP). Doutora em Administração Pública e Governo pela FGV EAESP. Realizou pós-doutorado no Centro de Estudos da Metrópole (CEM) e na Johnson Shoyama Graduate School of Public Policy na Universidade de Regina. Tem experiência em políticas públicas a partir do estudo das relações intergovernamentais, das burocracias e das relações entre Estado e Sociedade nas políticas sociais, principalmente, na Educação e na Saúde no plano subnacional. (Texto informado pelo autor)

  • http://lattes.cnpq.br/5681681939990088 (21/10/2024)
  • Rótulo/Grupo: PERMANENTE
  • Bolsa CNPq:
  • Período de análise:
  • Endereço: Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas. Cidade Universitária Butantã 05508900 - São Paulo, SP - Brasil Telefone: (11) 30913754 URL da Homepage: www.fflch.usp.br/dcp/index.htm e www.centrodametropole.org.br
  • Grande área: Ciências Humanas
  • Área: Ciência Política
  • Citações: Google Acadêmico

Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

Prêmios e títulos

Participação em eventos

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Projetos de pesquisa

  • Total de projetos de pesquisa (3)
    1. 2023-Atual. Comparando políticas públicas subnacionais no Brasil: as mudanças nas políticas estaduais e seus efeitos nas políticas municipais
      Descrição: A relação entre federalismo e políticas sociais ocupou um papel central no debate acadêmico. Diferenças entre políticas públicas subnacionais são esperadas e desejáveis em federações, pois refletem as diversidades regionais que caracterizam esses países. No entanto, especialmente, em países caracterizados por desigualdades regionais, como o Brasil, essas diferenças podem resultar em desigualdades de acesso e de qualidade nas políticas sociais entre regiões, resultando em variações nos níveis de bem-estar em um mesmo país. Ao analisar essa relação entre federalismo e políticas sociais, a literatura avançou na compreensão dos efeitos da coordenação nacional na diminuição das assimetrias nas capacidades administrativas e financeiras dos governos subnacionais e na garantia de padrões mínimos de acesso e de qualidade das políticas subnacionais a partir da adoção de mecanismos de coordenação federativa, como a redistribuição de recursos e de normatização nacional. Estudos recentes chamam a atenção para a importância de análises sobre as políticas públicas subnacionais. Para esses estudos, há variações nas políticas públicas subnacionais, que devem ser analisadas em maior profundidade. Além disso, os governos subnacionais passaram a ser centrais na construção de novos sistemas de proteção social que complementem os sistemas nacionais, potencialmente reduzindo desigualdades sociais e espaciais quando têm maiores capacidades.Esta pesquisa busca compreender o processo de policy-making nos governos subnacionais. Busca-se analisar em maior profundidade os fatores que explicam os processos decisórios das políticas públicas subnacionais. Além de contribuir para a compreensão sobre as variações nas políticas públicas subnacionais, esta pesquisa busca contribuir para o debate sobre os fatores que explicam os processos decisórios no nível subnacional, já que não necessariamente são explicados pelos mesmos fatores que explicam esses processos no nível nacional. Além disso, há pouco consenso sobre os fatores mais relevantes nesses processos. Alguns estudos mostram que a interação entre fatores demográficos, econômicos e institucionais explica variações nas políticas em nível subnacional. Outros destacam que as variações nas políticas subnacionais são explicadas pela capacidade dos estados, legados políticos, ativismo burocrático e interações entre atores estatais e não estatais.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Catarina Ianni Segatto - Coordenador / Victor A. M. V. Bessa - Integrante.
      Membro: Catarina Ianni Segatto.
    2. 2023-Atual. As mudanças nas políticas públicas no Brasil: ruptura ou continuidade?
      Descrição: O Brasil, a partir da década de 1990, expandiu as políticas de bem-estar de maneira combinada ao fortalecimento da coordenação nacional. A Constituição Federal de 1988 representou um momento de conjuntura crítica, ao determinar mudanças como a universalização das políticas sociais. A partir da década de 1990, foram promovidas mudanças que garantiram essas determinações constitucionais, principalmente, por meio de normatização nacional e redistribuição de recursos a estados e municípios garantindo políticas de combate à desigualdade socioeconômica, expansão da oferta de políticas sociais e ações de reconhecimento e diversidade. Essa trajetória foi alterada nos últimos anos a partir de mudanças nas políticas nacionais e um enfraquecimento da coordenação nacional. Já em 2016, alguns programas federais foram modificados em seus objetivos e cobertura, mas, entre 2019 e 2022, o Governo Bolsonaro promoveu diversas mudanças, incluindo a diminuição de programas federais, a eliminação de algumas políticas baseada em uma guerra cultural e ideológica e o enfraquecimento da atuação coordenadora do governo federal, principalmente, em políticas que buscavam reduzir desigualdades regionais. Durante a pandemia, isso resultou em fragmentação das respostas governamentais e relações intergovernamentais conflituosas. O objetivo desta pesquisa é analisar que tipos de mudanças foram realizadas, que fatores influenciaram essas mudanças e que efeitos tiveram nas políticas subnacionais.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Catarina Ianni Segatto - Coordenador.
      Membro: Catarina Ianni Segatto.
    3. 2021-2022. A implementação subnacional de políticas nacionais: o papel dos governos estaduais na Educação e na Saúde
      Descrição: Houve, nas últimas décadas, um fortalecimento da coordenação federativa no Brasil, o que levou à implementação de políticas nacionais por estados e municípios, à garantia de padrões mínimos nacionais, à redistribuição de recursos e à criação de arenas intergovernamentais. A literatura sobre federalismo aponta que esses mecanismos são fundamentais para equilibrar os efeitos da competição e das heterogeneidades que caracterizam Federações, especialmente as desiguais como a brasileira. Diversos estudos buscaram compreender o papel do governo federal nesse processo e a implementação de políticas nacionais por municípios. Nesse caso, a literatura chama atenção para a influência da regulamentação e dos mecanismos de indução nacional, mas aponta que há uma discricionariedade na atuação local, que é influenciada pelas capacidades locais. No entanto, poucos discutem o papel dos governos estaduais na implementação e mediação de políticas nacionais. O objetivo deste estudo é compreender os fatores que influenciam a implementação de políticas nacionais pelos governos estaduais em duas políticas diferentes - Educação e Saúde -, buscando compreender se eles as mediam na relação com municípios. Essas políticas foram escolhidas, porque variam nos mecanismos de coordenação federativa verticais e horizontais, o que permite a compreensão dos efeitos dessas diferenças na implementação subnacional. A análise comparada de dois programas federais em dois estados diferentes permitirá entender a influência da capacidade estadual na implementação. A pesquisa contará com sistematização da literatura, coleta e análise de dados quantitativos e documentais e de dados coletados em entrevistas semiestruturadas.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Catarina Ianni Segatto - Coordenador. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Bolsa.
      Membro: Catarina Ianni Segatto.

Prêmios e títulos

  • Total de prêmios e títulos (0)

    Participação em eventos

    • Total de participação em eventos (0)

      Organização de eventos

      • Total de organização de eventos (0)

        Lista de colaborações

        • Colaborações endôgenas (2)
          • Catarina Ianni Segatto ⇔ Beni Trojbicz (3.0)
            1. TROJBICZ, Beni; SEGATTO, Catarina. The discretionary use of oil revenues in Brazil: Federal dynamics. CADERNOS EBAPE.BR (FGV). v. 18, p. 667-679, issn: 1679-3951, 2020.
            2. TROJBICZ, BENI; SEGATTO, Catarina. Introduction. Em: Beni Trojbicz. (Org.). Oil Wealth and Federal Conflict in American Petrofederations. 1ed.Oxford. : Elsevier. 2021.v. 1, p. 1-34.
            3. TROJBICZ, BENI; SEGATTO, Catarina. Capítulo XI. Centralización y conflictos intergubernamentales: el caso de la política del petróleo en Canadá. Em: Ruiz, Joel Mendoza; Grin, Eduardo José. (Org.). Federaciones de las Américas: descentralización, relaciones intergubernamentales y recentralización. 1ed.Cidade do México. : Instituto Nacional de Administración Pública, A.C.. 2020.v. 1, p. 429-454.

          • Catarina Ianni Segatto ⇔ Salomão Barros Ximenes (1.0)
            1. DIAS, M. L. ; SEGATTO, C. I. ; XIMENES, S. B.. Duas Políticas Nacionais, Dois Municípios: a mobilidade de políticas de educação de tempo integral em diferentes contextos. Em: Klaus Frey; Lúcio Nagib Bittencourt. (Org.). Poder local, políticas públicas e relações federativas: O caso do ABC paulista. 1ed.Santo André, SP. : EDITORA CRV. 2022.v. 1, p. 111-138.




        Data de processamento: 16/11/2024 16:27:10