Meu principal interesse é compreender como a heterogeneidade das condições ambientais, criada naturalmente ou pelo homem, afeta a diversidade e estrutura de comunidades incrustantes e a manifestação de diferentes fenótipos em ascídias e briozoários.
Além disso, também tenho como objetivo compreender a importância de adaptação local e plasticidade fenotípica para a conectividade entre populações próximas.

Dr. Fernando Zaniolo Gibran
Professor associado UFABC
Sou ictiólogo de formação (Zoologia de Vertebrados, Biologia Comparada), Editor Associado da Neotropical Ichthyology desde 2015 e Mergulhador Científico NAUI. Meus interesses principais são compreender a relação entre diversidade morfológica e funcional em peixes Actinopterygii, além do papel dos peixes, como consumidores, na estrutura das comunidades incrustantes e na diversidade e resiliência de sistemas recifais. Também atuo nas áreas de comportamento e conservação (incluindo diversidade de peixes de água doce neotropicais) e na avaliação de Áreas Marinhas Protegidas e monitoramentos ecológicos subaquáticos.
Meu interesse é avaliar como os organismos bentônicos, em especial as algas, respondem aos efeitos antrópicos locais (visitação turística) e globais (mudanças climáticas) de forma a entender a capacidade de carga de áreas marinhas e costeiras dentro e fora de Unidades de Conservação e subsidiar programas de monitoramento de longo prazo nestas áreas. Também tenho interesse em desenvolver programas de monitoramento participativo (ciência cidadã) e entender a percepção ambiental de diferentes públicos com vistas à implantação de atividades de interpretação e educação ambiental.
Meu principal interesse é entender a evolução e a função ecológica da coloração animal na natureza, principalmente com relação as estratégias de camuflagem que muitas espécies adotam quando estão expostas a pressões seletivas distintas em habitats heterogêneos, além dos processos fisiológicos e comportamentais que permitem o ajuste e manutenção da camuflagem em sistemas naturais. Para isso, utilizo principalmente crustáceos bentônicos dentro de uma abordagem multidisciplinar, me beneficiando de métodos de ecologia sensorial e comportamental, como fotografia, análise de imagem e modelagem visual, além de experimentos manipulativos clássicos de comportamento e predação feitos em campo e laboratório. Atualmente, desenvolvo o projeto “Mudança de cor e camuflagem em crustáceos bentônicos costeiros: ocorrência, pressões seletivas e função ecológica” sob supervisão do Prof. Gustavo Dias e financiamento da FAPESP.

Alexandre Francisco Marcucci Sanches
Doutorando UFABC
Doutorando em Evolução e Diversidade (PPGEVD – bolsista CAPES) pela Universidade Federal do ABC, início em 2023. Mestre em Biodiversidade e Ecologia Marinha e Costeira (2021 – bolsista CAPES) e Bacharel Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar (2018 – bolsista CNPq), ambos pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Tem interesse em entender padrões e processos que regulam a estrutura de populações e comunidades bentônicas de substratos consolidados utilizando como sistemas modelo habitats do entremarés e infralitoral.Também tem interesse em entender a influência de construções costeiras (ex. piers, marinas, paredões, quebra-mares) em comunidades incrustantes e investigar potenciais estratégias da eco-engenharia que possam aumentar o valor ecológico destas construções.
Meu interesse é compreender os efeitos da introdução de espécies exóticas na perda de biodiversidade nativa, e como isso ao longo dos anos pode levar à homogeneização da biota em escala global. Os corais-sol (Tubastraea spp.) são exemplos de espécies exóticas que há muitos anos se espalham pela costa brasileira, causando uma perda significativa de diversidade. Acreditamos que a remoção manual do coral-sol, combinada com a pré-colonização por Mycale angulosa, pode ser uma estratégia eficaz a longo prazo para prevenir o estabelecimento do coral-sol em uma marina recreativa no litoral norte do Estado de São Paulo. Além disso, queremos avaliar se a pré-colonização de uma estrutura recém feita no mar (como um píer, marina ou quebra-mar) utilizando uma comunidade bentônica diversa impede, ou pelo menos reduz, a entrada de espécies invasoras. Acreditamos que uma comunidade mais diversa é mais resistente aos estressores (que estão comumente presentes nessas estruturas antropizadas), de forma que essa pré-colonização pode trazer resultados duradouros contra à invasão de espécies exóticas.
Ex-membros
- Rafaela Garrido Boffette – Iniciação científica
- Nathani Sayuri Ohayashi – Iniciação científica
- Otávio César Marchetti – Iniciação científica e mestrado
- Rodrigo Mosquera Tanasovici – Iniciação científica e mestrado
- Isadora Drovandi Rodrigues – Iniciação científica e mestrado
- Felipe Theocharides Oricchio – mestrado e doutorado
- Sergio Augusto Coelho-Souza – pós-doc
- Edson Vieira Filho – pesquisador doutor colaborador
- Monique Tenório Menezes do Nascimento – Trabalho de conclusão de curso
- Juliana Imenis – doutorado
- Luciana Granthom – doutorado
- Adriana Yukimitsu – mestrado
- Karina Kitazawa – mestrado
- Juliana Nascimento Silva – doutorado
- Bruna Rodrigues Debastiani – iniciação científica
- Helena Rodrigues Fragoso – iniciação científica
- Gabriela Pastro – mestrado
- André Pardal Souza – mestrado
- Felipe Souza Dutra – mestrado
- Heloísa Romeu Filgueiras – iniciação científica
- Victor Cyrillo da Silva – iniciação científica
- Vitória Perez – PDPD UFABC