Especialistas Seniores em Covid-19 com atuação no Brasil

Fabricio Monteiro Neves

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2001), mestrado em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2004) e doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Foi vice-presidente da Associação Brasileira de estudos das ciências e das tecnologias (ESOCITE.Br), Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília (UNB) e chefe do departamento de sociologia da Universidade de Brasilia (UNB). Na mesma universidade foi tutor do PET-Sociologia. Também foi editor adjunto e editor chefe da Revista Sociedade & Estado. Tem experiência na área de Sociologia da ciência, do conhecimento, sociologia ambiental e teoria social com ênfase em teoria dos sistemas sociais. Atua principalmente nos seguintes temas: Produção do conhecimento e diferença centro/periferia; tecnologia e sociedade; hierarquias científicas; internacionalização da ciência. É o atual presidente da Associação Brasileira de estudos das ciências e das tecnologias (ESOCITE.Br) Bolsista de produtividade CNPq. (Texto informado pelo autor)

  • https://lattes.cnpq.br/5812207127672055 (19/10/2021)
  • Rótulo/Grupo:
  • Bolsa CNPq: Nível 2
  • Período de análise:
  • Endereço: Universidade de Brasília, Departamento de Sociologia - SOL. Universidade de Brasília (UnB) Asa Norte 70910900 - Brasília, DF - Brasil Telefone: (61) 31077337
  • Grande área: Ciências Humanas
  • Área: Sociologia
  • Citações: Google Acadêmico

Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

Prêmios e títulos

Participação em eventos

Organização de eventos

Lista de colaborações


Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

  • Total de projetos de pesquisa (5)
    1. 2020-Atual. Obstaculos subjetivos a internacionalizacao da pesquisa cientifica
      Descrição: O presente projeto busca investigar os valores da atividade científica de pesquisadores que desenvolvem pesquisas em áreas de fronteira científica e tecnológica. Tais valores são fundamentos subjetivos para as expectativas de pesquisa e, como tais, interferem nas práticas. O que se pretende com esta pesquisa é acessar o núcleo valorativo que se forma em torno das estratégias de internacionalização da produção científica. O processo de internacionalização da ciência tem sido incentivado por órgãos de Estado por meio de políticas públicas que têm como foco o envio de pesquisadores para outros países, financiamento de cursos de línguas, traduções de textos e periódicos científicos e, mais recentemente, reconhecimento daqueles que publicam fora do país. Tais incentivos objetivos operam no sentido de ofertar ao pesquisador instrumentos como capacitação técnica e recursos financeiros. No entanto, há elementos subjetivos indicados pela literatura que apontam para valores que operam hierarquizando locais de ciência e produtos do conhecimento científico, pré-concebendo a excelência acadêmica. Tais valores, argumenta-se neste projeto, sintetizam-se na diferença centro e periferia, que se manifesta discursivamente como excelência científica/ inferioridade, ciência de fronteira/ atraso, relevância científica/ irrelevância, impacto científico/ insignificância. A hipótese deste trabalho é que tais 1 elementos valorativos são obstáculos subjetivos à internacionalização, porque a ciência brasileira se descreve como periferia, mesmo quando se fala de pesquisas em áreas de fronteira da ciência e tecnologia. Este trabalho busca evidenciar tais valores e suas consequências práticas para o processo de internacionalização da produção científica na área agroambiental nas seguintes instituições: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA/agroenergia), Universidade de Brasília (UNB), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) e Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). De porte dos dados, pretende-se objetivar um quadro comparativo entre estas instituições, ensejando indicar o peso que tais valores subjetivos assumem na prática de internacionalização da pesquisa brasileira.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (3) / Doutorado: (4) . Integrantes: Fabrício Monteiro Neves - Coordenador / Marcio Felipe Salles Medeiros - Integrante / Camilla Martins Santana - Integrante / Priscilla Normando - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
      Membro: Fabricio Monteiro Neves.
    2. 2019-Atual. Valores cientificos e praticas de internacionalizacao da pesquisa
      Descrição: O presente projeto busca investigar o conjunto de valores de pesquisadores do Distrito Federal que desenvolvem pesquisas em áreas de fronteira científica e tecnológica. Tais valores são fundamentos subjetivos para as expectativas de pesquisa e, como tais, interferem nas práticas. O que se pretende com esta pesquisa é acessar o núcleo valorativo que se forma em torno das estratégias de internacionalização da produção científica. O processo de internacionalização da ciência tem sido incentivado por órgãos de estado por meio de políticas públicas que tem como foco o envio de pessoal para outros países, financiamento de cursos de línguas, traduções de textos e periódicos científicos e, mais recentemente, tem premiado àqueles que publicam fora do país. Tais incentivos objetivos operam no sentido de ofertar ao pesquisador instrumentos como capacitação técnica e recursos financeiros. No entanto, há elementos subjetivos indicados pela literatura que apontam para valores que operam hierarquizando locais de ciência e produtos do conhecimento científico, pré-concebendo a excelência acadêmica. Tais valores, argumenta-se neste projeto, sintetizam-se na diferença centro e periferia, manifestando-se como excelência científica/ inferioridade, ciência de fronteira/ atraso, relevância científica/ irrelevância, impacto científico/ insignificância. A hipótese deste trabalho é que tais elementos valorativos são obstáculos subjetivos à internacionalização, porque a ciência brasileira se descreve como periferia, mesmo quando se fala de pesquisas em áreas de fronteira da ciência e tecnologia. Este trabalho busca evidenciar tais valores e suas consequências prática para o processo de internacionalização da produção científica na área agroambiental, em duas instituições de pesquisa no Distrito Federal, uma empresa pública, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA/agroenergia) e uma Universidade Federal, Universidade de Brasília; uma instituição de pesquisa em São Paulo, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), e uma instituição no Rio de Janeiro, a Universidade Estadual do Norte Fluminense. De porte dos dados, pretende-se objetivar um quadro comparativo entre estas instituições, seus valores e processos de internacionalização.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (4) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (4) . Integrantes: Fabrício Monteiro Neves - Coordenador / Edemilson Paraná - Integrante / Joaquim Antonildo Pinho Pinheiro - Integrante / Marcio Felipe Salles Medeiros - Integrante / Camilla Martins Santana - Integrante / Mauro Callai da Silva - Integrante / Priscilla Normando - Integrante / Cesar Aspiazu - Integrante. Financiador(es): Fundação de amparo a pesquisa do distrito federal - Auxílio financeiro.
      Membro: Fabricio Monteiro Neves.
    3. 2013-2016. Controversias cientificas e participacao publica
      Descrição: Pretende-se um programa que tenha como foco as controvérsias científicas mapeadas no Distrito Federal, com especial atenção àquelas que são institucionalizadas no âmbito de comissões da Câmara (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) e do Senado (Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática), bem como na Comissão técnica nacional de biossegurança (CTNBIO). Focar-se-á também no ativismo sociotécnico, através dos grupos de protesto, que emergem em função da aplicação de ciência (transgênicos, agrotóxicos, estética, comunicação) e nas controvérsias no interior de grupos de pesquisa (UnB, EMBRAPA).. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (18) / Doutorado: (2) . Integrantes: Fabrício Monteiro Neves - Coordenador / Stefan Klein - Integrante / Tiago Ribeiro Duarte - Integrante. Financiador(es): Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional - Outra.
      Membro: Fabricio Monteiro Neves.
    4. 2011-2013. As mudancas climaticas e a construcao das tecnologias agroambientais na periferia do sistema cientifico e tecnologico
      Descrição: O presente projeto busca compreender os novos desenvolvimentos da ciência brasileira, especificamente as ciências produtoras de tecnologia agroambiental, frente aos desafios trazidos pelo contexto contemporâneo da sociedade global. Este contexto é caracterizado pela tomada de consciência dos riscos ambientais globalmente distribuídos, principalmente no que tange à problemática das mudanças climáticas. Tais riscos ambientais têm exigido respostas científicas e tecnológicas que operam no sentido de sua redução. Estas respostas virão a compor aquilo que já se conhece como ?sociedade de baixo carbono?, em contraposição àquela com uso intensivo de combustíveis fósseis.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (3) . Integrantes: Fabrício Monteiro Neves - Coordenador / Cristiane Amaro da silveira - Integrante / Renato de Oliveira - Integrante / Adriano Premebida - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
      Membro: Fabricio Monteiro Neves.
    5. 2010-2011. As tecnologias agroambientais e o risco das mudancas climaticas
      Descrição: O presente projeto busca compreender os novos desenvolvimentos da ciência periférica frente aos desafios ambientais trazidos pelo novo contexto da sociedade global. Este contexto é caracterizado pela tomada de consciência dos riscos ambientais globalmente distribuídos, os quais têm exigido respostas científicas e tecnológicas que operam no sentido da redução desses riscos. No caso das tecnologias agroambientais, emerge um novo discurso em defesa da ?sustentabilidade?, mas que ao mesmo tempo deve se justificar pela sua ?eficácia produtiva?. No Brasil, tal forma de justificação da pesquisa agroambiental assume uma dimensão fundamental na prática científica em função da posição do país na divisão internacional do trabalho, como país exportador de commodities agrícola e como centro da maior biodiversidade do planeta. Isso traz conseqüências no âmbito da organização científica, dos recursos disponíveis, da diferenciação temática e linhas de pesquisa, mas também no âmbito puramente cognitivo, no que toca a conformação do conhecimento tecnológico produzido às exigências de seu contexto nacional vis-à-vis o novo contexto global. Mas será que esta demanda global é incorporada na prática científica da periferia do sistema científico? E como? Identificar e compreender a produção de tecnologias em uma ciência periférica que observa a sociedade global e absorve seletivamente suas transformações nas tecnologias autóctones é o objetivo do projeto.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (1) . Integrantes: Fabrício Monteiro Neves - Coordenador. Financiador(es): Universidade Federal de Santa Maria - Bolsa.
      Membro: Fabricio Monteiro Neves.

Prêmios e títulos

  • Total de prêmios e títulos (0)

    Participação em eventos

    • Total de participação em eventos (34)
      1. 18 congresso brasileiro de sociologia. Epistemologia da sociologia hoje. 2017. (Congresso).
      2. 18 congresso brasileiro de sociologia. Alguns elementos do regime de administração da irrelevância. 2017. (Congresso).
      3. 41 Encontro anual da ANPOCS. Composições e antagonismos na teoria social contemporânea. 2017. (Congresso).
      4. 41 Encontro anual da ANPOCS. As ciências na sociedade: entre a construção de conhecimentos e a desconstrução de crenças. 2017. (Congresso).
      5. VII Simpósio nacional de ciência, tecnologia e sociedade.Neodesenvolvimentismo e controvérsias científicas. 2017. (Simpósio).
      6. VII Simpósio nacional de ciência, tecnologia e sociedade.Centro e periferia e a reorganização do lugar da excelência científica. 2017. (Simpósio).
      7. VI REACT. Valores e sentidos da hierarquia científica. 2017. (Congresso).
      8. VI REACT. Tecno-ciência e periferalidade: abordagens e interseções contemporâneas. 2017. (Congresso).
      9. VI Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia. Valores e sentidos da hierarquia científica. 2017. (Congresso).
      10. XXXi Congresso ALAS. Epistemologia da sociologia hoje. 2017. (Congresso).
      11. XXXi COngresso ALAS. Regimes de administração da irrelevância científica em contextos "periféricos". 2017. (Congresso).
      12. 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. AS CIÊNCIAS SOCIAIS E OS NOVOS DESAFIOS CLIMÁTICOS. 2016. (Congresso).
      13. Mudança do clima tecnociência e sociedade.Redes de conhecimento e tomada de decisão. 2016. (Simpósio).
      14. Seminário de Estudos Latino-Americanos e Pós-Coloniais de CTS.Hierarquias epistêmicas entre centros e periferias. 2016. (Seminário).
      15. XI esocite. O terceiro (princípio) incluído, ou a simetria através do espelho.. 2016. (Congresso).
      16. ALAS. Ciencia construida para fuera: lo proceso de periferizacio?n y la agenda global del clima. 2015. (Congresso).
      17. ANPOCS. Um novo turn simétrico: centro/periferia e o processo de (re)construção teórico na sociologia. 2015. (Congresso).
      18. SBS. O clima das energias: construção das tecnologias agroambientais no contexto das mudanças climáticas.. 2015. (Congresso).
      19. SBS. Mesa redonda: Circulação de conhecimento e transnacionalização da ciência. 2015. (Congresso).
      20. 38 ANPOCS. Tem a Ciência endereço? A estratificação científica e a construção prática da biotecnologia no Brasil. 2014. (Congresso).
      21. III semana de encontros graduados.Engajamentos. 2014. (Encontro).
      22. Society for social studies of science. Como a ciência torna-se periférica: um estudo sobre a verdade irrelevante. 2014. (Congresso).
      23. 37 encontro da ANPOCS. Ciência, tecnologia, inovação e sociedade. 2013. (Congresso).
      24. SBS. A contextualização da verdade ou como a verdade torna-se periférica. 2013. (Congresso).
      25. V Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade. Expertise, deliberação de empreendimentos sociotécnicos e culturas de investigação científica e tecnológica. 2013. (Congresso).
      26. III EICS - encontro internacional de ciências sociais. Estudos sociais da ciência e da tecnologia. 2012. (Congresso).
      27. 35º Encontro Anual da ANPOCS.Debatedor de sessão. 2011. (Encontro).
      28. IV simpósio nacional de tecnologia e sociedade.Convergência tecnológica e culturas de pesquisa científica: Democracia, expertise e deliberação dos riscos sociotécnicos. 2011. (Simpósio).
      29. XV Congresso Basileiro de Sociologia. "Mudanças climáticas e a nova agenda tecnocientífica global". 2011. (Congresso).
      30. 25 jornada acadêmica da UFSM.25 jornada acadêmica da UFSM. 2010. (Outra).
      31. IV Ciclo de cinema do GEPACS.Os filhos da esperança. 2010. (Outra).
      32. Sociedade e Meio Ambiente.biociências e movimentos ambientais. 2010. (Simpósio).
      33. Trabalhando com imagens nas ciências sociais.Uso da imagem na sociologia e na política. 2010. (Seminário).
      34. Trabalhando com imagens nas ciências sociais.Mesa uso da imagem na sociologia e na política. 2010. (Seminário).

    Organização de eventos

    • Total de organização de eventos (3)
      1. NEVES, F. M.. VII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade. 2017. (Congresso).. . 0.
      2. NEVES, F. M.. 18 Congresso brasileiro de sociologia. 2017. (Congresso).. . 0.
      3. NEVES, F. M.. I semana acadêmica integrada das ciências sociais e sociologia "democracia: as diferentes interfaces". 2010. (Outro).. . 0.

    Lista de colaborações



    (*) Relatório criado com produções desde 2010 até 2021
    Data de processamento: 06/11/2021 15:23:30