Especialistas Seniores em Covid-19 com atuação no Brasil

Marcos Andre Raposo Ferreira

Professor Associado da UFRJ e curador da coleção de Aves do Museu Nacional. É especializado em filosofia das classificações zoológicas, anatomia e taxonomia de aves Neornithes. Como parte de sua experiência profissional: nos últimos anos publicou dezenas de artigos científicos em revistas especializadas como The Auk, Journal of Structural Biology, Zootaxa, Journal of Ornithology, Oryx e Zoological Journal of the Linnean Society; formou mais de 20 alunos em pós-graduação em Zoologia (Mestrado e Doutorado); é editor e parecerista de revistas científicas brasileiras e internacionais; é consultor de órgãos da administração pública e fomento à pesquisa como a CAPES, o CNPq, a FAPESP e o CGEN; foi coordenador adjunto do Programa de Pós-graduação em Zoologia do Museu Nacional e Chefe do Departamento de Vertebrados do Museu Nacional; participou da coordenação de congressos brasileiros e internacionais de Ornitologia. Em 2010, foi contemplado com o edital da FAPERJ Jovem Cientista do Estado do Rio de Janeiro e hoje se dedica a pesquisas em diversos projetos, em especial a um Catálogo Taxonômico das Espécies de Aves do Brasil e à Filosofia das Ciências, disciplina que ministra aos alunos da Pós-graduação (Zoologia). Recentemente finalizou um pós-doutorado em filosofia das ciências na Universidade Paris 1 (Sorbonne) onde se dedicou à filosofia das classificações animais. (Texto informado pelo autor)

  • https://lattes.cnpq.br/9833907210191272 (09/08/2020)
  • Rótulo/Grupo:
  • Bolsa CNPq: Nível 2
  • Período de análise:
  • Endereço: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Departamento de Vertebrados. Quinta da Boa Vista, s/n, Museu Nacional, Departamento de Vertebrados, Setor de Ornitologia São Cristóvão 20940040 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Telefone: (21) 39381219 URL da Homepage: https://www.ornitologia.mn.ufrj.br
  • Grande área: Ciências Biológicas
  • Área: Zoologia
  • Citações: Google Acadêmico

Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

Prêmios e títulos

Participação em eventos

Organização de eventos

Lista de colaborações


Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

  • Total de projetos de pesquisa (2)
    1. 2017-Atual. ASPECTOS FILOSOFICOS DA TAXONOMIA ZOOLOGICA: A CLASSIFICACAO DE AVES COMO ESTUDO DE CASO
      Descrição: Projeto de Pós-doc. A noção de impedimento taxonômico e o desenvolvimento de novas tecnologias vêm resultando em um aumento de operacionalismos que se propõem a resolver rapidamente dilemas e problemas históricos ligados ao conhecimento de nossa biodiversidade. Há, entretanto, uma preocupação de que essa urgência em descrever novas espécies antes que elas sejam extintas (vide Wheeler et al. 2004; Dubois 2010) resulte na ?superficialização? das decisões taxonômicas e na banalização de nossa visão do mundo natural (Isaac et al. 2004; Carvalho et al. 2007). O quadro retratado torna-se ainda mais grave se levarmos em conta que as espécies, produto final desses trabalhos, são as entidades que servem de base para todos nossos esforços em conservação e para estudos de biogeografia, anatomia comparada, conservação, entre outros (Mayr 1982; Wheeler et al. 2004; Peterson 2006; Agnarsson e Kuntner 2007; de Queiroz 2007; Padial et al. 2010). Quanto menos científicas e cuidadosas forem as descrições, mais precárias serão quaisquer inferências feita a partir de seus produtos. Alguns autores também apontam para o aumento infundado no número de espécies, chamado por eles de inflação taxonômica ("taxonomic inflation") como um efeito direto do uso de abordagens operacionais (Heller et al. 2013; Zachos 2015). Talvez, o melhor exemplo disso sejam as discussões em torno dos resultados de Groves e Grubb (2011) que fizeram a revisão dos ungulados bovídeos (Zachos 2014), família que inclui espécies de grande apelo popular e importância em conservação, como bisões e búfalos. Esses autores elevaram o número de espécies do grupo de 143 para 279 aquecendo as discussões sobre os prós e contras do uso de operacionalismos (Heller et al. 2013; 2014; Zachos 2014; Cotterill et al. 2014 etc). Essas discussões vêm também acompanhadas de um forte debate sobre as reverberações da escolha dos conceitos de espécie (se mais inclusivo ou menos inclusivo) em estudos de conservação de Vertebrados (Frankham et al. 2012; Gippoliti e Groves 2012; Groves 2013; Zachos 2013). Muitos autores têm insistido, inclusive, que a inflação taxonômica é o único real impedimento ao manejo e conservação de nossa biodiversidade (Isaac et al. 2004; Mace 2004; Frankham et al. 2012). No que diz respeito à taxonomia de aves, equações "mágicas" para determinar se populações merecem ser reconhecidos como espécies ou subespécies já são parte integrante das tradições da área (e.g. Amadon 1949; Pimentel 1959; Payne 1986; Isler et al. 1998; Patten e Unitt 2002; Haig et al. 2006; Marantz e Patten 2010; Tobias et al. 2010). As publicações dos últimos dois volumes da série ?Handbook of the Birds of the World? (del Hoyo et al. 2013; del Hoyo et al. 2014) ratificam essa tendência no grupo. Ao passo que em del Hoyo et al. (2013) "Handbook of the Birds of the World: Special Volume" são descritas 15 espécies novas de aves com base em uma abordagem operacional, em del Hoyo et al. (2014) "Illustrated Checklist of the Birds of the World Volume 1: Non-passerines" são elevadas ao nível de espécie, com base na fórmula de Tobias et al. (2010), 462 subespécies de Não-Passeriformes, dentre as quais, 124 somente para a América do Sul. Aqui eu proponho o aprofundamento do conhecimento da mecânica e filosofia do uso de operacionalismos no grupo Aves partindo da análise da qualidade e das tendências reveladas nas duas obras referidas acima. Em ambos casos foram utilizadas abordagens operacionais claramente respaldadas por uma suposta urgência conservacionista em se conhecer a nossa biodiversidade. O objetivo deste estudo é estabelecer uma reflexão sobre classificações zoológicas a partir de uma análise crítica dos produtos resultantes do uso de operacionalismos em taxonomia alfa de aves da América do Sul.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Marcos André Raposo Ferreira - Coordenador / Jean Gayon - Integrante.
      Membro: Marcos Andre Raposo Ferreira.
    2. 2014-Atual. Catalogo de Tipos das Especies de Aves Brasileiras II: Disponibilizacao e Resgate de Dados dos Especimes TipoDepositados em Museus da Europa e dos Estados Unidos
      Descrição: Um dos maiores problemas enfrentados por taxonomistas brasileiros é o fato de que o principal objeto de seu trabalho, ou seja, os espécimes tipo de seus grupos, quase que invariavelmente, encontram-se fora do Brasil. No caso das aves, isso é totalmente verdadeiro, considerando-se que cerca de 95% dos espécimes tipo (holótipos, parátipos e sintipos) encontram-se em museus estrangeiros na Europa e nos Estados Unidos. Este projeto, que teve início em 2008, quando a aprovação de um Edital Universal do CNPq possibilitou a análise de 60% dos espécimes tipo de aves brasileiras depositadas em coleções do exterior, tem o objetivo de minimizar essa problemática. Nessa etapa do projeto propomos: ampliar a análise de tipos, examinando praticamente todos os espécimes disponíveis; divulgar as informações acumuladas no formato de catálogo de tipos e de uma plataforma digital on-line; promover a formação de pós-graduandos em taxonomia; e atualizar e informatizar a coleção de aves do Museu Nacional com base nas informações provenientes do catálogo. Ele também está diretamente associado (fazendo parte como sub-projeto) do projeto contemplado com o edital Jovem Cientista de Nosso Estado ?Taxonomia das espécies de Aves brasileiras com ênfase nos Furnarii (Aves: Passeriformes) e ampliação das coleções ornitológicas do Museu Nacional? (Processo E26/101.489/2010). Ressalto ainda que este projeto tem um fortíssimo caráter multiplicador, uma vez que taxonomistas de aves de todo o Brasil e do exterior se beneficiarão das informações aqui disponíveis, e que ele também tem relação direta com a nossa Pós-graduação em Zoologia. Seu caráter multidisciplinar pode ser ilustrado, por sua vez, em seu extremo impacto para estudos de ecologia e conservação de espécies de aves brasileiras.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Marcos André Raposo Ferreira - Coordenador / Daniel Honorato Firme - Integrante / Renata Stopiglia - Integrante / Lorian Cobra Straker - Integrante / Claydson Pinto Assis - Integrante / Daniel M Figueira - Integrante / Claydson Pinto de Assis - Integrante / Samantha Palhano - Integrante.
      Membro: Marcos Andre Raposo Ferreira.

Prêmios e títulos

Participação em eventos

  • Total de participação em eventos (15)
    1. 10th International Meeting of European Bird Curator. Accessibility and importance of historical data of the type collections: the genus Synallaxis (Passeriformes: Furnariidae) as a case study.. 2017. (Congresso).
    2. 11th Conference of the European Ornithologists. Taxonomic revision of the genus Synallaxis Vieillot, 1818 (Passeriformes: Suboscines: Furnariidae).. 2017. (Congresso).
    3. VII Encontro de Biologia Comparada.Uso de vocalizações em taxonomia de aves. 2017. (Encontro).
    4. XXI Congresso Brasileiro de Ornitologia. Palestra - De Parmênides a Popper: por quê nunca resolveremos o problema do conceito de espécie. 2014. (Congresso).
    5. XXI Congresso Brasileiro de Ornitologia. Mesa redonda: Taxonomia de aves brasileiras. 2014. (Congresso).
    6. XXI Semana da Biologia da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho".Minicurso: Filosofia da Ciência e Nosso dia a dia como biólogos. 2014. (Outra).
    7. 195 anos do Museu Nacional: "Ciência, História e Cultura: o Museu na Quinta da Boa Vista".Ornitologia (Coordenador). 2013. (Oficina).
    8. XVIII Encontro de Zoologia do Nordeste " Do oceano ao sertão".Mesa Redonda: Ornitofauna no Nordeste. 2013. (Encontro).
    9. 194 anos do Museu Nacional:.Ornitologia - O estudo das Aves (Coordenador). 2012. (Oficina).
    10. 21ª Semana de Iniciação Científica da UERJ.Membro do Comitê Institucional do PIBIC. 2012. (Outra).
    11. XIX Congresso Brasileiro de Ornitologia. Calyptura cristata (Vieillot, 1818) ocorre ou não em São Paulo?. 2012. (Congresso).
    12. XVIII Congresso Brasileiro de Ornitologia. História da Ornitologia no Brasil. 2011. (Congresso).
    13. 25th International Ornithological Congress. Alpha taxonomy of Synallaxis stictothorax Sclater, 1859 (Aves: Furnariide). 2010. (Congresso).
    14. Biodiversidade: Ciência e Educação.Mesa Redonda: Coleções em História Natural e Biodiversidade. 2010. (Seminário).
    15. XXI Feira do Verde. Mesa Redonda: Pesquisa e Conservação: Duas importantes ferramentas para a Biodiversidade. 2010. (Feira).

Organização de eventos

  • Total de organização de eventos (3)
    1. Raposo, Marcos A.; RAJAO, H.. XXI Congresso Brasileiro de Ornitologia. 2014. Congresso
    2. HÖFLING, Elizabeth ; ALVARENGA, Herculano ; RAPOSO, M. A. ; MYIAKI, C.. Comitê Local para a organização do XXV Congresso Internacional de Ornitologia. 2010. Congresso
    3. RAPOSO, M. A.. II Encontro Científico de Meio Ambiente - Escola Superior de Formação Ambiental/UFRJ. 2009. (Outro).. . 0.

Lista de colaborações



(*) Relatório criado com produções desde 2010 até 2020
Data de processamento: 14/09/2020 20:04:40