A dica de leitura do G5 vai para o artigo de Barata et al. (2020), que utilizaram projeções climáticas de temperatura e precipitação para apoiar a incorporação de riscos climáticos no planejamento urbano do Rio de Janeiro. Os modelos projetaram aumento na magnitude de temperatura e na frequência de dias e noites mais quentes e uma diminuição na frequência de dias e noites frias até o final do século no Rio de Janeiro. No campo de precipitação, os modelos projetaram uma diminuição de chuva de baixa intensidade e aumento de chuva de alta intensidade no período de 2070-2099, comparando com 1979-2000. Os autores citam, que as projeções de temperatura são úteis para o planejamento habitacional, restauração e ampliação de áreas verdes e outras estratégias para alcançar uma cidade mais saudável. Enquanto as projeções de precipitação indicam que os planejadores devem evitar realocar pessoas de baixa renda para áreas sujeitas a inundações. Esse artigo é bem interessante e é uma inspiração para analisar cenários semelhantes na Macrometrópole de São Paulo.

Link do artigo https://www.frontiersin.org/article/10.3389/frsc.2020.00028