UFABC-professores

Carlos Eduardo Ribeiro

Mestre e Doutor em Filosofia (USP) com tese sobre o pensamento de Foucault. Professor de Filosofia Contemporânea na Universidade Federal do ABC (UFABC) onde é credenciado no Programa de Pós-graduação em Filosofia. É membro do grupo Internacional Red Iberoamericana Foucault da Universidad Complutense de Madrid. É membro do Grupo de Pesquisa Michel Foucault (PUC/SP). Membro do do GT Genealogia e Crítica da ANPOF. Em 2021, fundou o grupo de estudos e pesquisa FILO_ARC - Filosofias do arquivo (UFABC/CNPQ). Também é artista da dança (DRT 0041863/SP), atividade ligada à extensão universitária. Fundou o núcleo de Extensão e Cultura Dança-Arte-Filosofia em 2015 (DAAFI). Psicanalista em formação pelo Centro de Estudos Psicanalíticos de SP (Texto informado pelo autor)

  • http://lattes.cnpq.br/9888987549331365 (14/09/2023)
  • Rótulo/Grupo: CCNH
  • Bolsa CNPq:
  • Período de análise: 2016-HOJE
  • Endereço: Universidade Federal do ABC, Centro de Ciências Naturais e Humanas. Rua Arcturus (Jd Antares), 03 Sala: 227 - Bloco Delta Anchieta 09606070 - São Bernardo do Campo, SP - Brasil Telefone: (11) 23206254
  • Grande área: Ciências Humanas
  • Área: Filosofia
  • Citações: Google Acadêmico

Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

Prêmios e títulos

Participação em eventos

Organização de eventos

Lista de colaborações


Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

  • Total de projetos de pesquisa (3)
    1. 2020-Atual. Pensar educacao com Felix Guattari: da maquina escolar a microrrevolucao do desejo
      Descrição: O objetivo geral do projeto é investigar o pensamento de Félix Guattari na vertente de sua atualização e potência analítico-conceitual para a área da Educação. De modo específico, privilegia-se pesquisar como a máquina escolar tem sido montada e desmontada conforme os interesses produtivos da sociedade capitalista contemporânea. No cerne dessa questão encontra-se a produção de subjetivação otimizada por atitudes, comportamentos, ações e modos de se relacionar às expensas da lógica da própria máquina capitalista. A hipótese analítica é a de que as experiências de microrrevolucões de desejo podem instar os seus sujeitos a agir com o intuito de curto-circuitar o estado atual da máquina escolar. Nessa perspectiva, pensar a topografia da máquina escolar é ativar rupturas e atopias, produzir outros fios de agenciamentos com a experiência escolar e a educativa, criar outras derivações que potencializam a produção de subjetivação considerando os processos de singularização e de relações grupais ? grupos-sujeitos, resistindo, assim, o próprio modo de produção de desejo e de subjetivação da sociedade capitalista. Por se tratar de uma pesquisa de aspecto teórico, a metodologia apoia-se, sobretudo, na investigação bibliográfica da obra de Félix Guattari, seus intérpretes e comentadores. Palavras-chave: Félix Guattari; máquina escolar; sociedade capitalista; produção de subjetivação; microrrevolução de desejos. Processo: 20/04174-7 (fapesp). Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Carlos Eduardo Ribeiro - Integrante / ALEXANDRE FILORDI DE CARVALHO - Coordenador / Silvio Donizetti de Oliveira Gallo - Integrante / Pedro Angelo Pagni - Integrante.
      Membro: Carlos Eduardo Ribeiro.
    2. 2017-2022. Corpo e educacao nas perspectivas da cognicao, da justica e do genero
      Descrição: O objetivo da pesquisa é examinar as relações entre corpo e educação a partir das perspectivas da cognição e da justiça, tendo-se como foco: 1. As perspectivas pós-cognitivistas e seu impacto na compreensão do processo de aprendizado e 2. o papel do gênero na constituição da subjetividade no processo educacional e suas relações com o problema da definição do sujeito da justiça. I. Corpo e Educação: o pós-cognitivismo O conjunto de teorias que surgiram da rejeição do cognitivismo é por vezes chamado de ?pós-cognitivismo?. A despeito da grande variedade das teorias pós-cognitivistas, é possível dizer que elas têm em comum a tese de que cognição deve ser entendida agora em termos da ação do organismo humano como um todo no meio-ambiente, e não mais como uma representação produzida pelo cérebro (cognitivismo). A intuição póscognitivista é a de que o conhecimento é o resultado da atuação de um agente essencialmente corporificado e situado no mundo com outros agentes igualmente corporificados. De fato, apesar desses enfoques teóricos serem bastante recentes, eles são facilmente reconhecíveis como desenvolvimentos de perspectivas filosóficas do início do século XX (Dewey; Heidegger; Merleau-Ponty). Com respeito aos Fundamentos da EaD, a tese pós-cognitivista do caráter corporificado da cognição entra em choque com os pressupostos básicos do ensino não presencial, que assume, em seus termos mais gerais, que o conhecimento e a aprendizagem são possíveis, ao menos em grande parte, a partir de suportes virtuais. Esta tese foi fortemente criticada por Dreyfus. Na perspectiva cognitivo-existencialista de Dreyfus, o limite interno da EaD se deve, em última análise, ao seu comprometimento com a visão representacional da cognição (leve-se em conta o caráter semipresencial de nossa proposta de curso). Dado isso, o objetivo desta parte do projeto de pesquisa é tomar a própria EaD como objeto de estudo filosófico, para justificar a necessidade ou não da proposição do paradigma pós-cognitivista para a EaD, com implicações práticas importantes para a avaliação das técnicas não presenciais comumente utilizadas. II. Corpo e Educação: Gênero e Justiça O projeto tem como seu segundo objeto parcial o problema do corpo no campo político e, em especial, no campo da política educacional, visto a partir da teoria da justiça e de seus críticos pós-estruturalistas. Como se sabe, o debate em torno da justiça, antes centrado tão somente em termos da redistribuição equitativa de bens, (Rawls), passaria por uma reformulação radical, com o deslocamento do centro do debate para a noção de justiça em termos do reconhecimento. As teorias políticas de reconhecimento, particularmente as formuladas por Taylor e Honneth, podem ser entendidas como uma reconstrução racional e normativa deste novo tipo de luta política, tendo como conceito fundamental a identidade. Contudo, a noção de identidade no contexto da representação política não possui uma aceitação universal no debate contemporâneo. A análise feminista de Butler, p.ex., busca mostrar, de um lado, como a identidade é construída nos discursos e nas instituições que moldam nossa compreensão de gênero e de sexualidade e, por outro, como tal noção está intimamente entrelaçada com questões de poder, de exclusão e de normatividade (Nietzsche; Foucault; Lacan; A. Badiou). A partir da perspectiva butleriana, devemos entender o ?efeito ontológico? gerado pelos processos escolares, que se baseiam na crença de que a categoria de ?sexo? é a base imutável da subjetividade de gênero. Do ponto de vista prático, o resultado esperado desta parte da pesquisa é produzir um padrão avaliativo filosoficamente justificado para a avaliação qualitativa das políticas educacionais em curso.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: / Mestrado profissional: (2) . Integrantes: Carlos Eduardo Ribeiro - Integrante / JOSE SERGIO DUARTE DA FONSECA - Coordenador / Raul de Jesus Nascimento Xavier - Integrante / Danilo Gonçalves Sales - Integrante. Número de produções C, T & A: 1
      Membro: Carlos Eduardo Ribeiro.
    3. 2016-Atual. Corpo e Liberdade no pensamento de Michel Foucault: da critica ao humanismo a uma genealogia de corpos historicos
      Descrição: O objetivo central deste projeto de pesquisa consiste em tematizar, investigar e problematizar a relação entre as de corpo e liberdade no pensamento de Foucault (1926-1984), conforme a análise do que denominamos de genealogia de corpos históricos. Um questionamento fundamental atinente ao pensamento foucaultiano é sobre o sentido, e mesmo a consistência teórica, da noção de liberdade para um pensador que, desde os seus primeiros escritos, colocou em questão o tema do fim do sujeito ou a morte do homem. Em outras palavras, o que se faz presente neste tipo de questionamento é se, no pensamento de Foucault, diante das grades históricas de poderes que ele descreveu às vezes caracterizadas, por alguns, como um determinismo discursivo-político, teria lugar um sentido positivo de liberdade. A hipótese que levantamos nesta pesquisa defende que Foucault não só afirmou este sentido positivo, como para reconhece-la é necessário tomar como ponto de ancoragem o desenvolvimento da ideia de corpo, ou mais exatamente, é necessário ter em conta uma genealogia que ele realiza de corpos históricos, o que definirá, ao longo dos trabalhos do pensador francês, a liberdade como prática de liberdade. A hipótese, portanto, entende que liberdade e corpo são termos indissociáveis da própria realização da prática de liberdade. Ela tem por fim formar um quadro de referências para o entendimento e aprofundamento da singularidade filosófica da ética foucaultiana.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (4) . Integrantes: Carlos Eduardo Ribeiro - Coordenador / Camila Soares de Barros. - Integrante / Rubens Fagner da Silva - Integrante / Anelise Mayumi Soares - Integrante / Paulo Ricardo Barbosa de Lima - Integrante / Rafael Gandara D Amico - Integrante / Tania Corrêa da Silva - Integrante / Ulisses aAlberto Pereira - Integrante. Número de produções C, T & A: 13 / Número de orientações: 4
      Membro: Carlos Eduardo Ribeiro.

Prêmios e títulos

  • Total de prêmios e títulos (0)

    Participação em eventos

    • Total de participação em eventos (8)
      1. Colóquio Nacional Michel Foucault A política neoliberal como guerra continuada. Onde há morte massiva, há racismo: o racismo neoliberal, ou sobre o direito de matar o improdutivo. 2022. (Congresso).
      2. Imaginários e Éticas nas Filosofias Moderna e Contemporânea.Ciclo de seminários sobre Filosofia e Psicanálise. 2022. (Seminário).
      3. 3o. Encontro Internacional do GT Genealogia e Crítica (ANPOF/U).Projeto para uma genealogia da psiquiatrização racialista brasileira: o arquivo Lima Barreto. 2021. (Encontro).
      4. Foucault y el dossier Irán: sobre la insurgencia y la resistencia. Hay más ideas sobre la tierra de lo que a menudo se imaginan los intelectuales": tesis anti-intelectualistas en los escritos iraníes de Foucault. 2018. (Congresso).
      5. V Congreso Internacional ?La Actualidad de Michel Foucault?,. El cuerpo de la disforia de género en el DSM V: una reedición genealógica del cuerpo de las histéricas. 2018. (Congresso).
      6. Iª Jornada Michel Foucault: Foucault Filósofo.Fatalismo disciplinar e corpos em ruína: Foucault genealogista da Liberdade. 2017. (Encontro).
      7. IV Mostra de Residentes do Centro de Referência da Dança de São Paulo.Reflexão criadora e criação artística: isto não é um mestrando. 2016. (Outra).
      8. Seminário ?Ciranda do Movimento Humano? SESC/SME/SP.Encontrar o corpo da dança na Escola. 2016. (Seminário).

    Organização de eventos

    • Total de organização de eventos (11)
      1. RIBEIRO, CARLOS EDUARDO; BORDIGNON, M.. Mesa-redonda com Daniel Sonim, autor de O capa-branca. Ciclo de Lives Corpo, Saúde Mental e Confinamento. 2020. Outro
      2. RIBEIRO, CARLOS EDUARDO; BORDIGNON, M.. Conferência com Ernani Chaves "O corpo em desalinho ou o infamiliar de todos nós" . Ciclo de Lives Corpo, Saúde Mental e Confinamento. 2020. Outro
      3. RIBEIRO, CARLOS EDUARDO; BORDIGNON, M.. Conferência com Alexandre Filordi "Corpos que incendeiam - em torno da dança do desejo". Ciclo de Lives Corpo, Saúde Mental e Confinamento. 2020. Outro
      4. MUCHAIL, S. T. ; RAGO, L. M. ; RIBEIRO, CARLOS EDUARDO ; FONSECA, M. A.. Foucault Entretempos Seminário pré XII Colóquio Internacional Michel Foucault. 2020. Congresso
      5. STIVAL, M. L. ; RIBEIRO, CARLOS EDUARDO. I Congresso Internacional Nietzsche Foucault (UFScar / UFABC). 2019. Congresso
      6. RIBEIRO, CARLOS EDUARDO; SAMPAIO, I. M.. II Jornada de Estudos Michel Foucault: compartilhamento de pesquisas. 2018. Outro
      7. RIBEIRO, CARLOS EDUARDO. Foucault e Latour: uma arqueologia das ciências humanas e a Constituição moderna (Monica Stival). 2018. (Outro).. . 0.
      8. RIBEIRO, CARLOS EDUARDO. As múltiplas e contraditórias vozes:o Vale do Anhangabaú e a encruzilhada das memórias paulistanas. 2016. (Outro).. . 0.
      9. RIBEIRO, CARLOS EDUARDO; BARROS., C. S. ; SILVA., R. F. ; SOARES, A. M.. Reflexão criadora e criação artística. 2016. Outro
      10. RIBEIRO, CARLOS EDUARDO. Espetáculos do Pensamento - reflexões sobre dança e filosofia. 2014. (Outro).. . 0.
      11. RIBEIRO, CARLOS EDUARDO. Colóquio Patologias do Social. 2007. 2007. (Congresso).. . 0.

    Lista de colaborações

    • Colaborações endôgenas (0)



      Data de processamento: 23/12/2023 13:24:06