UFABC-professores-CCNH

Luiz Antonio Alves Eva

Bacharel em Filosofia (1988), mestre em Filosofia (1994) e doutor em Filosofia (2000) pela Universidade de São Paulo. Realizou estágio de doutorado "sanduíche" na Universidade de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1998) e estágios pós-doutorais na Universidade de Nantes (2003), USP (2011), Johns Hopkins University (2011-2012) e UFSC (2016). É professor titular da Universidade Federal do ABC, onde atua no Bacharelado, Licenciatura e Pós-Graduação (da qual é atualmente Coordenador), tendo antes lecionado na UFPR e na UFU. É líder do grupo "Questões Céticas" (CNPq) e vice-coordenador do GT Ceticismo (ANPOF). Sua área de atuação é a História da Filosofia do Renascimento e Moderna, tendo pesquisado principalmente sobre a recepção do ceticismo nesse período, com especial interesse pela obra de Montaigne (sobre a qual publicou dois livros e diversos artigos). Publicou também artigos sobre Sexto Empírico, Bacon, Descartes, Locke e Hume, dentre outros filósofos. (Texto informado pelo autor)

  • http://lattes.cnpq.br/7081637340185391 (20/10/2024)
  • Rótulo/Grupo: CCNH
  • Bolsa CNPq: Nível 2
  • Período de análise: 2017-HOJE
  • Endereço: Universidade Federal do ABC, Centro de Ciências Naturais e Humanas. Alameda da Universidade, Bloco Delta Sala 241 CENTRO 80060140 - São Bernardo do Campo, SP - Brasil Telefone: (11) 974606406
  • Grande área: Ciências Humanas
  • Área: Filosofia
  • Citações: Google Acadêmico

Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

Prêmios e títulos

Participação em eventos

Organização de eventos

Lista de colaborações


Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

  • Total de projetos de pesquisa (3)
    1. 2017-2020. O papel do professor e a função interdisciplinar da filosofia
      Descrição: Este Projeto de Pesquisa tem por objetivo analisar as condições à interdisciplinaridade filosófica, na medida em que se compreende a função do professor de filosofia como guardador/intérprete da racionalidade, enfatizando sua práxis de ?médico da cultura?, a partir de três horizontes gerais: a) o papel de médico da cultura, portanto, um indicativo de engajamento político-social; b) o papel do cultivo da formação humana; c) a salvaguarda das especificidades teóricas de cada domínio do saber, conjugada com o uso semiótico de cada domínio entre si, em proveito da interdisciplinaridade. Quando pensamos na filosofia e seu ensino, duas questões emergem como pautas decisivas de discussão: o papel do professor de filosofia e o sentido de se agregar à filosofia o caráter interdisciplinar por excelência. A filosofia tem por vocação a tutela da racionalidade empregada para a criação/discussão de conceitos, por meio dos quais o mundo, a vida, a morte, etc., são interpretados/transformados. Acrescente-se ainda a vocação que a filosofia também possui de manter interlocuções com os mais variados domínios do saber, conferindo a ela a prerrogativa interdisciplinar por excelência. Ambas as vocações se intensificam principalmente quando a filosofia desloca sua função fundante dos saberes e das esferas da cultura, para exercer o papel de guardadora/intérprete da racionalidade, colocando em interlocução estruturas há muito isoladas e paralisadas. Diante desse horizonte, o papel do professor igualmente se altera, assumindo aquele de médico da cultura e elo de forças formadoras (NIETZSCHE, 1999). Neste caso, para além de ser aquele que indica a seara de veracidade dos saberes e das esferas culturais, assume a postura daquele que possui o termômetro e o diapasão com os quais a cultura é interpretada, reconhecendo que diagnosticar/interpretar a cultura é, simultaneamente, diagnóstico/interpretação de si mesmo. Isso pressupõe a habilidade de ser ?elo? de ligação entre domínios de saber, para fins de formação humana. Justamente por isso, a filosofia tem de assumir uma responsabilidade ainda maior no que se refere à formação de educadores, que por sua vez, têm de exprimir uma função crítica interdisciplinar que leve em conta três horizontes diversos: a) o papel de médico da cultura, portanto, um indicativo de engajamento político-social; b) o papel, por vocação, do cultivo da formação humana que a filosofia exerce, i.é., precisamente o exercício crítico de construir uma concepção de homem, no rigoroso sentido de como foi tradicionalmente pensado como paideia; e, por fim, c) nenhuma dessas funções interdisciplinares podem obliterar as especificidades de cada disciplina, de modo que, se por um lado, a interlocução interdisciplinar entre filosofia e outros saberes serve de semiótica umas para as outras, por outro lado, porém, é preciso reconhecer que cada um desses domínios ainda salvaguarda suas prerrogativas teóricas específicas. Assim, na medida em que o professor como ?médico da cultura? tem forte orientação interdisciplinar, é preciso também justificar como a vocação da filosofia também é igualmente interdisciplinar. Trata-se de compreender que interdisciplinaridade filosófica também tem de renunciar ao papel de fundadora da racionalidade e dos saberes, aquela que legitima as bases de cada uma das esferas culturais, bem como apontando seus limites, para assumir um papel de ?guardadora? da racionalidade e intérprete das estruturas culturais contemporâneas (HABERMAS, 1989). Ela não precisa renunciar à racionalidade ou à discussão de conceitos, mas à sua pretensão fundante de universalidade. O deslocamento de sentido deve-se a duas questões principais: a) a des-referencialização do ?sujeito solitário?, uma espécie de autoconsciência que se desdobra sobre si mesma, com supostas pretensões fundantes também a partir de si mesma; b) a des-referencialização das. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Luiz Antonio Alves Eva - Coordenador / Jorge Luiz Viesenteiner - Integrante / Eduardo Salles de Oliveira Barra - Integrante / Everton Marcos Grison - Integrante / Josailton Fernandes de Mendonça - Integrante / Kelly Pereira da Silva - Integrante / Moacir Araujo Dantas - Integrante / Ronei Clecio Mocellin - Integrante. Número de produções C, T & A: 1
      Membro: Luiz Antonio Alves Eva.
    2. 2017-Atual. Questões Céticas
      Descrição: Anteriormente denominado "Questões sobre História do Ceticisimo", este projeto dá continuação do projeto originalmente criado junto à UFPR e que permanece incluindo alunos dessa instituição e vinculado ao seu programa de Pós-Graduação. Volta-se ao exame do ceticismo antigo (em suas versões pirrônica e acadêmica) e de aspectos variados da retomada por parte da filosofia Renascentista e Moderna, abarcando um leque variado de autores que envolve Montaigne, Sanchez, Bacon, Charron, La Mothe le Vayer, Descartes, Gassendi, Locke, Bayle e Hume, dentre outros. No seu escopo, inclui-se as minhas próprias pesquisas atuais (em torno do ceticismo no período do Renascimento e no empirismo britânico) bem como as pesquisas de alunos de diversos níveis reunidos em torno ao Grupo de Estudos "Questões Céticas" (cf, http://ceticismoufabc.blogspot.com.br). que coordeno, quanto os trabalhos em nível nacional do Grupo de Trabalho Ceticismo (Anpof).. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) Doutorado: (2) . Integrantes: Luiz Antonio Alves Eva - Coordenador / Marcio Zaboti - Integrante / Nailane KOLOSKI - Integrante / Wesley Ribeiro Ferreira dos Santos - Integrante / Filipe Monguilhott Falcone - Integrante / Caio Ladislau Silva - Integrante / Rodrigo Costa - Integrante / Felipe de Almeida Couto - Integrante / Pedro Monte Kling - Integrante. Número de produções C, T & A: 21 / Número de orientações: 1
      Membro: Luiz Antonio Alves Eva.
    3. 2017-Atual. Montaigne e o ceticismo moral: do Renascimento à Filosofia Moderna
      Descrição: O objetivo da presente pesquisa -- que dá continuidade à pesquisa antes realizada na UFPR -- é o de examinar aspectos variados da reflexão moral nas obras de Michel de Montaigne, privilegiadamente na sua relação com a tradição filosófica de que se serve (antes de mais, o ceticismo filosófico de Cícero e de Sexto Empírico, mas também as obras de Plutarco, o estoicismo de Sêneca ? com o qual igualmente travou contato através de Justus Lipsius, o epicurismo de Lucrécio, bem como as obras de Platão e Aristóteles). O exame desses diversos aspectos se desdobra em temáticas igualmente diversas, que envolvem tanto as reflexões de ordem eudaimonística por parte de Montaigne (em torno à questão da ataraxía), quanto acerca da relatividade dos valores tal como determinados pelo costume (por oposição à impossibilidade de reconhecimento de uma Lei Natural ? em confronto, portanto, com a tradição tomista de discussão moral). Igualmente importante é o problema de saber se e como relacionar essa discussão com a dimensão normativa de sua moral, que se exprime claramente em suas considerações sobre a relação entre Natureza e Virtude, bem como a condenação determinada de vícios como a Crueldade (no ensaio de mesmo nome). Este projeto faz parte das atividades do grupo "Questões Céticas", incluido no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Doutorado: (1) . Integrantes: Luiz Antonio Alves Eva - Coordenador / Rodrigo Costa - Integrante. Número de produções C, T & A: 8
      Membro: Luiz Antonio Alves Eva.

Prêmios e títulos

  • Total de prêmios e títulos (0)

    Participação em eventos

    • Total de participação em eventos (1)
      1. Ciclo de Palestras Hume Filósofo Ensaísta.Locke, Ensaio e ceticismo moderno: algumas considerações. 2021. (Seminário).

    Organização de eventos

    • Total de organização de eventos (2)
      1. EVA, L. A. A.; ALONSO, B. ; OLIVEIRA, M. ; BRITO, R. P. ; AMARAL, G. ; BOLZANI FILHO, Roberto ; NITSCHE, R. ; MACIEL, M. ; BENSUSAN, H ; SMITH, P. J. ; FRANCA, V. ; TEODORO, A. C. ; SALGADINHO, C. ; MARTINS, L. F. B. ; CARVALHO, E. M. ; MACHADO, Alexandre. XIX Colóquio Nacional sobre o Ceticismo Filosófico/ Encontro GT Ceticismo ANPOF. 2021. Congresso
      2. EVA, Luiz A. A.. XII Encontro Nacional sobre o Ceticismo Filosófico. 2007. (Congresso).. . 0.

    Lista de colaborações

    • Colaborações endôgenas (0)



      Data de processamento: 16/11/2024 16:18:12