• Total de projetos de pesquisa (5)
  
  1. 2024-Atual. Humor Gráfico produzido por Mulheres no Brasil (1990-2023)
     Descrição: Essa pesquisa apresenta o objetivo de realizar um mapeamento das mulheres cartunistas que nos últimos trinta anos (1990-2023) ocuparam a meios de comunicação em massa (impressos e on-line) para, através de suas artes, discutir temas relacionados a política nacional e internacional, elaborar reflexões sobre as práticas sociais e culturais cotidianas, discutir e se opor às diferentes formas de opressão seja de gênero, classe, etnia, raça e/ou territorial.A partir desse mapeamento, produziremos um corpus documental reunindo dados biográficos sobre as artistas identificadas, amostras de suas produções gráficas acompanhadas da análise das linguagens e recursos visuais e discursivos adotados para conferir sentido aos seus trabalhos. Pretende-se identificar as cartunistas brasileiras contemporâneas, examinar suas trajetórias de vida e intelectuais, visibilizar suas contribuições em diferentes campos, nomear as diversas formas de opressões que enfrentaram e superaram, assinalar ações e ideias que comungam e dedicar um espaço cuidadoso de análise para suas obras. Na análise do material gráfico, propõe-se verificar a existência ou não de temas comuns nas linguagens gráficas e discursivas empregados, analisando de que forma isso corrobora para a construção de uma rede de reflexão e de ação política via humor. Com essa pesquisa, pretendemos examinar se e como o humor gráfico quadrinhos, caricaturas, charges e cartuns foi empregado por tais cartunistas como instrumento político e artístico para a produção de representações que colaboram para denunciar e criticar o sexismo, as formas essencializadas de compreensão dos homens e mulheres, aos padrões normativos impostos às mulheres e ao controle político sobre o corpo feminino, se constituindo como uma forma de promover a expansão de um pensamento crítico sobre os temas abordados, atuando, assim, como um gesto político.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) . Integrantes: Cintia Lima Crescêncio - Integrante / Maria da Conceição Francisca Pires - Coordenador.
     Membro: Cintia Lima Crescêncio.
  2. 2023-2024. História e Memória LGBT no ABC
     Descrição: O projeto História e Memória LGBT no ABC é uma proposta desenvolvida pelo Núcleo de Estudos de Gênero Esperança Garcia tendo como objetivo a construção de acervo da história das pessoas LGBT na região de Santo André, São Bernardo do Campo e Caetano do Sul. Para isso, a proposta debruça-se sobre arquivos físicos já existentes, tanto de pessoas LGBT quanto outros espaços, e sobre entrevistas baseadas na metodologia da história oral. Este projeto justifica-se pelo silêncio da História e da Memória LGBT no Brasil, especialmente na região do ABC. Já há pesquisas que se dedicam a construção de acervos e, portanto, de uma história e uma memória LGBT no Brasil, mas são um número ainda pequeno quando pensamos sobre a quantidade de histórias e sujeitos ainda negligenciados. Isso torna-se ainda mais visível na região do ABC. Destacamos, ainda, que identificamos, especialmente, uma invisibilidade das lesbianidades e de pessoas trans em estudos recentes, nesse sentido temos como pressuposto maior atenção a estas identidades. Fundamentado na pesquisa em arquivos e na história oral, este projeto se propõe a construção de um acervo que irá embasar a realização de uma exposição dentro do prazo de 12 meses estabelecido no projeto. No entanto, a construção de um acervo pressupõe o estímulo a pesquisas futuras. Os resultados da pesquisa serão difundidos em eventos e publicações, bem como por meio da exposição que tem uma proposta itinerante e pretende circular por espaços de edução formal e não formal.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (1) . Integrantes: Cintia Lima Crescêncio - Coordenador / Bruna Mendes de Vasconcelos - Integrante / Julia Glaciela da Silva Oliveira - Integrante / Alberto Canseco - Integrante / Marcela Boni Evangelista - Integrante / Marcos Tolentino - Integrante / Juliana Thomaz Batista - Integrante / Pol Debb Miki Iryo Silva - Integrante. Financiador(es): Universidade Federal do ABC - Bolsa.
     Membro: Cintia Lima Crescêncio.
  3. 2023-Atual. Uma história das artistas do traço no Brasil (1960-1990)
     Descrição: O humor gráfico, os quadrinhos e a ilustração brasileiras construíram expressiva tradição no século XX e são alvo de inúmeros estudos. Apesar disso, as mulheres artistas do traço são desconhecidas. Nesse sentido, é urgente questionar: quem eram, o que produziam, onde publicavam e a que temas se dedicavam as cartunistas, quadrinistas e ilustradoras brasileiras? Qual o lugar do humor nessa produção? Este projeto tem como objetivo contar uma história das artistas do traço no Brasil entre 1960, momento do golpe, mas também de circulação de ideias feministas e efervescência da imprensa, e 1990, pós-redemocratização e quando do advento da Internet. A partir dos conceitos de gênero, arte e humor, pretende-se revelar, construir e narrar histórias de mulheres e de sua produção. O que conhecemos destas artistas é graças ao trabalho de coletivos de mulheres que procuram divulgar o que se produz hoje na Internet e fazer jus à memória das artistas do passado. Os estudos situados nos campos da história cultural do humor e da história das mulheres, seguem silenciosos. Para responder a estas ausências, pretendemos investigar e tornar visíveis trajetórias de mulheres artistas do traço que utilizavam diferentes técnicas, variadas abordagens, debatiam diversos assuntos e publicavam numa multiplicidade de veículos impressos, com muita frequência usando como recurso o humor. Iniciativas semelhantes já inspiraram a criação de obras de referência em países como Argentina e Chile. Para viabilizar a escrita de uma história das artistas do traço no Brasil, será realizado amplo trabalho de pesquisa em acervos e arquivos públicos em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, cidades que contam com coleções expressivas de jornais e revistas impressas, bem como investigação online. Este projeto, fruto de parcerias interinstitucionais e internacionais, pretende divulgar seus resultados por meio da publicação de um livro/catálogo, textos acadêmicos e da criação de um site. Este projeto conta com o apoio do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), contemplado pela chamada Chamada CNPq/MCTI N 10/2023, processo 403648/2023-8. Este projeto também está vinculado ao projeto Breve História das Cartunistas no Cone Sul.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) . Integrantes: Cintia Lima Crescêncio - Coordenador / Conceição Pires - Integrante / Gabriela Alves Fernandes Ferreira - Integrante / Nara Bretas Lage - Integrante / Gleidiane de Sousa Ferreira - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
     Membro: Cintia Lima Crescêncio.
  4. 2022-Atual. MANDONAS: memórias, políticas e feminismos no Cone Sul (1980-2020)
     Descrição: A História das Mulheres é recente, data da segunda metade do século XX. Embora seja um sucesso editorial na disciplina História, é rara a presença de mulheres protagonistas. Mulheres que assumem liderança, são costumeiramente chamadas de Mandonas. Este termo pretende desqualificá-las, questionando a sua feminilidade. Quem são estas mulheres que chamamos de Mandonas? São lideranças? A pesquisa pretende narrar a trajetória de mulheres que se tornaram lideranças em diferentes campos no Cone Sul (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai): na política, na religião, na educação, na arte, nos movimentos sociais, nas universidades, no campo (no sertão) e nas cidades, na arte, no feminismo e no anti-feminismo. Perceber sua atuação nas eleições, nas igrejas, nos diversos tipos de feminismos e de anti-feminismos, nas redes sociais e no ensino de História. Acompanhá-las nos espaços considerados de direita, de centro e de esquerda. Construir verbetes com seus nomes, divulgar suas trajetórias, trazer novas personagens para a História e, também, novas fontes para a História das Mulheres, através da implementação do acervo do LEGH ? Laboratório de Estudos de Gênero e História da UFSC. As fontes serão buscadas na internet, em bibliotecas, livrarias de livros antigos e usados, acervos e arquivos públicos e privados; além da realização e transcrição de entrevistas utilizando a metodologia da história oral. Memórias, políticas e feminismos são categorias centrais deste projeto, desdobrando-se nas seguintes categorias de análise: mulheres, interseccionalidades, religiosidades, artivismos, anti-feminismos, movimento de mulheres, emoções e netnografias. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (13) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (9) . Integrantes: Cintia Lima Crescêncio - Integrante / Joana Maria Pedro - Coordenador / Cristina Scheibe Wolff - Integrante / gleidiane ferreira de sousa - Integrante / Ana Veiga - Integrante / Janine Gomes da Silva - Integrante / Gabriela Alves Fernandes Ferreira - Integrante / Gabrieli Hernandes - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
     Membro: Cintia Lima Crescêncio.
  5. 2022-Atual. Breve história das cartunistas no Brasil e no Cone Sul: mulheres, memória e humor feminista (1970-2020)
     Descrição: Este projeto tem como objetivo contar uma história das cartunistas brasileiras e do Cone Sul, contribuindo com iniciativas isoladas, individuais e fragmentárias que tem procurado dar visibilidade para cartunistas de ontem e de hoje. A partir do conceito de humor feminista, pretende-se narrar histórias de cartunistas mulheres e de sua produção, tendo como pano de fundo os efeitos do feminismo em charges, cartuns, tiras e quadrinhos produzidos por elas. A ausência de registros de cartunistas mulheres na tradicional história do humor gráfico no Cone Sul tem motivado esforços de construção de uma história das mulheres no humor gráfico. Tais esforços são evidenciados por escassas dissertações e teses, e iniciativas de coletivos de mulheres que procuram, através de eventos e publicações, divulgar não apenas o que se produz hoje por mulheres cartunistas que foram impulsionadas pelas possibilidades de uso livre da Internet, mas também fazer jus à memória das artistas do passado, com frequência chamadas de ?pioneiras?. Estas, em geral, são conhecidas por terem conseguido destacar-se na grande imprensa ou na imprensa alternativa. Pesquisadoras do Cone Sul, de maneira individual, vem empenhando-se nesta missão que objetiva construir uma história de cartunistas mulheres que, apesar de inegável talento, foram excluídas de dicionários, coletâneas, enciclopédias, filmes, exposições, eventos, e uma série de outros aparatos que buscam contar uma história do humor gráfico e marcar memórias. Argentina e Chile, em especial, avançaram um pouco neste propósito, tendo publicado obras em formato de catálogo que visam divulgar a história e a memória das mulheres cartunistas do passado e do presente. No Brasil, embora vivamos um cenário bastante efervescente, de vasto uso da Internet para promoção do trabalho de cartunistas jovens, seguimos sem pesquisas sólidas e extensas que busquem inventariar as produtoras de humor gráfico que deixaram registros no século XX e que fazem história no século XXI. Carecemos, ainda, de iniciativas que busquem sistematizar o que se produz atualmente, dada a efemeridade das redes sociais na produção de registros. De maneira informal, várias cartunistas e pesquisadoras sugerem que as mulheres são maioria produzindo humor gráfico e quadrinhos hoje. Para viabilizar a escrita da história das cartunistas no Brasil e no Cone Sul, tendo o humor feminista enquanto fio condutor, serão utilizados como fontes: 1. Jornais e revistas da grande imprensa; 2. Jornais e publicações da imprensa alternativa; 3. Jornais e publicações feministas; 4. Dicionários, coletâneas, catálogos, coleções e enciclopédias que se dedicam ao humor gráfico (com e sem perspectiva de gênero); 5. Entrevistas orais; 6. Sites, portais e redes sociais dedicados ao humor gráfico produzido por mulheres no Brasil e no Cone Sul. Este projeto individual integra o projeto coletivo "Mandonas: memórias, políticas e feminismos no Cone Sul (1980-2020)", financiado pelo CNPq, Processo nº: 404662/2021-8, e coordenado por Joana Maria Pedro.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Cintia Lima Crescêncio - Coordenador / Gabriela Alves Fernandes Ferreira - Integrante.
     Membro: Cintia Lima Crescêncio.
  
  

Prêmios e títulos