Também conhecida como prototipagem rápida, a fabricação digital consiste em produzir, por meio de máquinas computadorizadas como impressoras 3D, corte a laser, fresadoras CNC, protótipos físicos a partir de modelos digitais por meio de softwares, a fim de maximizar a replicabilidade e adaptabilidade do produto, evitar gastos e poupar tempo. 

Os novos métodos de produção baseados em modelos digitais constituem-se em sistemas adaptáveis, que podem produzir um grande espectro de formas diferentes, de acordo com as alterações aplicadas digitalmente, e produzir cópias idênticas de um mesmo produto.

Pode-se produzir um objeto por meio de um processo aditivo ou por um processo subtrativo. No processo aditivo, a máquina adiciona material em camadas até completar-se a montagem, por meio de tecnologias variadas como FDM, SLS, SLA, dentre outras.

No processo subtrativo, em que a máquina forma o objeto final ao retirar material até obter o molde desejado, pode-se utilizar a fresadora pequena ou grande, cortadora de vinil, cortadora a laser, entre outros.

O Chris Anderson, editor da Wired, chamou a fabricação digital de “a nova revolução industrial”, com base na acessibilidade e facilidade na materialização e disseminação de invenções, permitindo que idéias desenvolvam-se sem grandes empresas e grandes investimentos por trás. “Com uma ideia na cabeça e uma impressora 3D na mão, você pode efetivamente ter um produto e uma empresa em alguns meses. É a mesma revolução que aconteceu com os computadores, e promete inundar o mercado com produtos e invenções incrivelmente criativas nos próximos anos.”, disse Neil Gershenfeld, professor do MIT e criador do Fab Lab, oficina de fabricação digital, em entrevista à Folha São Paulo em 2013.